eu fumo da fruta
faço o puro suco
não me insulta
lido com a labuta
faça a consulta
não falho na minha conduta
não traio minha mina com puta
vivo na eterna catapulta
tenho ódio do pódio
tô no pódio do ódio
na cabeça
labareda
não tenho medo de careta
letra pesada traz a carreta
não pulo do barco
dos meus olhos
contruo o oceano
não respeito o sacro
observe meus olhos
já viram a babilônia queimando
do fogo o ouro
da água o choro
de mim o coro
boombap
de um peito aberto
clássico
sem usar terno
mágico
o uso dos termos
de fontes termais
que purificam almas
águas claras
e quentes de saunas
melodias frias
vazias, palmas
um soldado de creta
no corpo de um mero poeta
me alimento de tabaco e café
minha mente sempre inquieta
sol amarelo no céu
garoto caramelo se perdeu
nos seus olhos cor de mel