O que fica depois de tanto peso? O que sobrou, se tudo já se foi? Cada marca que eu carrego é um reflexo Do que fui, do que sou, do que nunca foi Foram tantas quedas, tantas estradas tortas Agora tudo é um buraco, um vazio sem fim Eu me procuro, mas não me encontro E o que sobrou de mim? O que resta, quando não há mais nada? Quando tudo foi embora e o que ficou não faz sentido? Não há mais respostas, só o peso do passado E o eco de um grito perdido O que resta? O que sobra de mim? Se até a minha voz se calou, sem fim (Ohh... ahh...) Eu construí muros, me cobri de espinhos Agora tudo desaba, não sei mais quem sou As lembranças pesam, tudo se desfaz E eu me vejo sem nada, sem rumo, sem paz Já não há forças, não há mais olhar Só o cansaço de viver sem saber Não sei o que sou, não sei o que fui Só sei que não sei mais o que resta de mim (Hmm...) O que resta, quando não há mais nada? Quando tudo foi embora e o que ficou não faz sentido? Não há mais respostas, só o peso do passado E o eco de um grito perdido O que resta? O que sobra de mim? Se até a minha voz se calou, sem fim (Ohh... ahh...) Eu me perdi em meio a tantas ruínas As promessas quebradas, as esperanças que se foram O que sobra depois de tudo o que vivi? (Só o vazio, só o que não sei mais ser...) (Murmúrios da alma, ecoam no escuro...) (Hmm... ooh...) O que resta, quando não há mais nada? Quando tudo foi embora e o que ficou não faz sentido? Não há mais respostas, só o peso do passado E o eco de um grito perdido O que resta? O que sobra de mim? Se até a minha voz se calou, sem fim (Ohh... ahh...) O que resta? O que sobrou de mim? O que se foi? (Hmm...) O que resta?