Dois Pesos, Duas Medidas
[Introdução
[Verso 1
Se você mora com seus pais e não tem o que gastar,
Te chamam de encostado, só sabem criticar.
Mas se a conta tá paga por um nome de herdeiro,
Aí tudo é beleza, chamam de privilegiado guerreiro.
[Pré-refrão
Dois pesos, duas medidas, o mundo a julgar,
Se é pobre é vergonha, se é rico, é exemplar.
Mas a verdade escondida, entre a dor e a ilusão,
É que o valor da vida não tá na conta ou mansão.
[Refrão
O filho do rico tem o mundo na mão,
Carro, mesada e até uma mansão.
O pobre que luta é quem carrega o fardo,
Mas nunca é visto como alguém abençoado.
\"Ahhh, ihhh, ohhh\"
[Verso 2
A gente cresceu assistindo novela na TV,
Famílias ricas juntas, no luxo a viver.
Mas quando é o pobre que não pode sair,
A culpa é jogada pra ele resistir.
[Ponte
Pra onde vou se tudo ruir?
Pra casa da minha mãe, é lá que vou resistir.
E por que isso seria errado ou ruim,
Se quem julga não sabe da vida até o fim?
[Coral
[Refrão
O filho do rico tem o mundo na mão,
Carro, mesada e até uma mansão.
O pobre que luta é quem carrega o fardo,
Mas nunca é visto como alguém abençoado.
“Ohhh, ahhh, ihhh”
[Ponte Final
Quem julga o caminho do pobre a viver,
Esquece as batalhas que ele pode vencer.
E no silêncio da alma, há força e poder,
De quem se levanta, sem nada a temer.
[Refrão Final
O filho do rico tem o mundo na mão,
Carro, mesada e até uma mansão.
O pobre que luta é quem carrega o fardo,
Mas nunca é visto como alguém abençoado.
“Ahhh, ehhh, uuuu”
[fade out
[Finalização
\"Uuuu\" [coral