La-la-la-la-la
Uh uh uh
Em páginas manchadas pelo tempo,
Escrevemos sem pensar.
Cada linha, um juramento,
Cada palavra, um lugar pra se machucar.
Você leu minha alma como um livro aberto,
E julgou com olhos de aço.
No tribunal do nosso afeto,
Fui culpado sem espaço pra compasso.
No livro do amor, você escreveu com sangue,
Mas nunca soube como ler.
As promessas de calor viraram lágrimas quentes,
Que você não quis entender.
No livro da dor, eu assinei embaixo,
Cada cicatriz, uma verdade nua.
O amor que nos guiou foi o mesmo que nos quebrou,
Entre as linhas cruas.
As páginas se viram, mas o eco ainda fica,
O som de corações partidos.
Seu julgamento foi sentença fria,
Esquecendo o calor que um dia foi sentido.
Eu te dei capítulos inteiros,
Você só devolveu resumos de dor.
E no final, nós dois somos prisioneiros
De uma história que perdeu o sabor.
No livro do amor, você escreveu com sangue,
Mas nunca soube como ler.
As promessas de calor viraram lágrimas quentes,
Que você não quis entender.
No livro da dor, eu assinei embaixo,
Cada cicatriz, uma verdade nua.
O amor que nos guiou foi o mesmo que nos quebrou,
Entre as linhas cruas.
Entre as linhas cruas.
Uh-oh-oh
Quem é o autor da nossa desgraça?
Quem decidiu que seria assim?
Eu tento reescrever, apagar cada traça,
Mas o final já está perto do fim.
Culpados de amar demais,
Inocentes de querer demais.
Mas no julgamento dos mortais,
Quem escapa sem marcas fatais?
No livro do amor, você escreveu com sangue,
Mas nunca soube como ler.
As promessas de calor viraram lágrimas quentes,
Que você não quis entender.
No livro da dor, eu assinei embaixo,
Cada cicatriz, uma verdade nua.
O amor que nos guiou foi o mesmo que nos quebrou,
Entre as linhas cruas