To chegando, enxergando, pisando devagar
Olhos feito águia, atentos a sobrevoar
Sem tempo poucas ideias, preciso te lembrar
Sou eu que decido sobre o meu corpo
Não importa o que dizem por aí
Quantas vezes lamentei, ressignificou o patriarcado quero destruir
A mentira, a ganância e o ódio só vão te derrubar
Abre os olhos é agora precisamos manifestar
Sua voz perfura, sua voz é cura
Quero ir pra rua, Libertar censura
Ao lado delas, ao lado delas
Não sou perfeita, nem quero ser
Sou inteira, isso posso oferecer
Sou inteira, feiticeira!